maçã e canela: Quinta da Cruz

Hoje o meu dia de folga acordou chuvoso. Como tinha alguma roupa para passar a ferro, tratei de a passar logo de manhã. O tempo começou a abrir e a chuva deu lugar a um sol que teimava em espreitar por entre as nuvens cinzentas deste Outono. O dia estava a aquecer e decidi ir passear com a minha tia paterna, M, até à Quinta da Cruz e ao centro da cidade.

A Quinta da Cruz era uma quinta de uma família rica da cidade, que foi intervencionada recentemente pela Câmara Municipal de Viseu. Os diferentes compartimentos da casa, os 20 quartos, a cozinha, a sala, a adega e os arrumos deram lugar ás amplas salas de exposição. O Município de Viseu pretende transformar esta antiga habitação num espaço de cultura e lazer. Há quem diga até que a Quinta da Cruz será a Serralves de Viseu.

Esta quinta situa-se entre as freguesias de Vildemoinhos e São Salvador tendo uma vista previligiada sobre o Rio Pavia.

Tem um cuidado e florido jardim à volta da casa e dispõe de bastante luz solar.

Podemos encontrar neste recanto duas exposições temporárias. Até ao final do próximo mês, estará em exposição o "Três ao Centro". Na antiga adega e arrumos da casa estão disponíveis os trabalhos dos alunos do 1º ano do curso de Artes Plásticas e Multimédia da Escola Superior de Educação que dão nome a este projecto.

Já nas restantes salas está até ao próximo dia 15 de Fevereiro de 2015 a exposição "Intemporal", onde constam os quadros do artista português Nadir Afonso.

Após uma visita guiada à Quinta da Cruz, fomos até ao Museu Grão Vasco, na parte histórica da cidade, ver a pintura naturalista na colecção Millenium BCP. Nesta exposição podemos encontrar obras dos diversos artitas protugueses, entre eles, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro, António Silva Porto e Falcão Trigoso.

A nossa tarde de passeio terminou com o lanche na famosa pastelaria Capuchinha do Rossio.

Como é hábito, deixo-vos algumas das imagens que capturei e as respectivas moradas destes locais de cultura viseenses.